COIMBRA

<i>EDP</i> concentra serviços

A EDP vai extinguir o pólo de Coimbra do departamento de projecto e construção de subestações e linhas de média e alta tensão. Para a célula da EDP de Coimbra do PCP, num comunicado distribuído aos trabalhadores, trata-se de mais um exemplo da política de transferência de serviços promovido não apenas por esta mas por várias empresas nacionais.
Para o PCP, esta prática coloca uma questão essencial: «Como se desenvolvem as regiões e as zonas do interior do País? Como se desenvolvem harmoniosamente as regiões, se empresas como a EDP, com importância estratégica e dimensão deslocalizam das regiões e zonas do interior as suas estruturas organizativas e de funcionamento?» A consequência desta política está à vista: «centralizam, emagrecem e transferem trabalhadores e respectivas famílias, reduzindo pessoas a meras peças da engrenagem capitalista», ao mesmo tempo que se entrega ao exterior cada vez mais actividades.
A formação da EME2 há sensivelmente um ano é outro dos exemplos levantados pelos comunistas. Com capital da EDP e da EFACEC, provocou a cedência temporária de trabalhadores da EDP. «Na altura, e para convencer os trabalhadores a aceitarem a cedência temporária, foi-lhes vendida uma imagem de estabilidade, garantia de direitos e expectativas, que agora são goradas». O documento recentemente apresentado aos trabalhadores, anexo ao contrato de cedência, «não garante os direitos e defrauda as expectativas dos trabalhadores, na prática desvinculando-os do ACT».


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